Pensão por Morte

Saiba como funciona a pensão por morte e os direitos dos dependentes

pensão por morte é um benefício previdenciário destinado a garantir a segurança financeira dos dependentes do segurado falecido. Esse suporte é fundamental para assegurar o bem-estar da família nesse momento delicado. Muitas dúvidas surgem sobre quem tem direito, como fazer a solicitação e quais documentos são necessários.

Nosso escritório está aqui para te orientar com responsabilidade e acolhimento, sempre buscando proteger os interesses da sua família e garantir uma solução justa.

Quem tem direito à pensão por morte?

A legislação prevê três classes de dependentes, que têm direito ao benefício conforme uma ordem de prioridade:

1ª Classe (não precisa comprovar dependência econômica):
   ● Cônjuge ou companheiro (em união estável)
   ● Filhos menores de 21 anos ou inválidos/deficientes

2ª Classe (se não houver dependentes da 1ª classe):
   ● Pais do segurado (devem comprovar dependência econômica)

3ª Classe (se não houver dependentes das classes anteriores):
   ● Irmãos menores de 21 anos ou inválidos (também com comprovação de dependência)

Importante: só passa para a classe seguinte se não houver ninguém na anterior.


Tenho que provar dependência econômica?

Depende. Para os dependentes da 1ª classe, a dependência econômica é presumida por lei — não precisa ser comprovada.
Já para os pais e irmãos, é necessário apresentar provas de que dependiam financeiramente do segurado.


Quanto tempo dura a pensão por morte?

A duração da pensão varia de acordo com a idade do dependente e com o tempo de contribuição do falecido:

  • Cônjuge/companheiro com menos de 2 anos de união ou falecido com menos de 18 contribuições: pensão por apenas 4 meses
  • Se ultrapassar os dois requisitos acima, o tempo da pensão depende da idade do cônjuge:
    • Até 21 anos: 3 anos
    • 22 a 27 anos: 6 anos
    • 28 a 30 anos: 10 anos
    • 31 a 41 anos: 15 anos
    • 42 a 44 anos: 20 anos
    • 45 anos ou mais: pensão vitalícia

Filhos recebem até completarem 21 anos, salvo se forem inválidos ou com deficiência.


Qual é o valor da pensão por morte?

O valor da pensão é calculado da seguinte forma:

  • Começa com 50% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou teria direito, mais 10% para cada dependente.

Exemplo:
Se havia apenas um dependente, a pensão será de 60% do valor base.
Com três dependentes, será 80%.

A pensão não pode ser inferior a 1 salário mínimo.


Por Que Contratar um Advogado para o Pedido Administrativo?

Embora não seja obrigatório, contar com um advogado pode trazer benefícios significativos:

  • Evita Prejuízos Futuros: Um pedido mal formulado pode resultar em valores menores ou até na negativa do benefício.
  • Documentação Correta: O advogado orienta sobre os documentos necessários, evitando atrasos.
  • Análise Detalhada: Verifica se há outros direitos vinculados, como pensões acumuladas ou retroativos.​

E Se o Pedido For Negado?

Caso o INSS negue o benefício, o advogado é essencial para:​

  • Analisar o Motivo da Negativa: Identificar se houve erro ou falta de documentação.
  • Interpor Recurso Administrativo: Buscar a revisão da decisão dentro do próprio INSS.
  • Ação Judicial: Se necessário, ingressar com processo judicial para garantir o direito ao benefício.​

Quem vivia em união estável também tem direito?

Sim, companheiros em união estável têm direito à pensão por morte, mesmo que não estejam casados legalmente.
Mas será necessário comprovar a convivência pública, contínua e duradoura com objetivo de constituir família.

Documentos que ajudam:

  • Conta conjunta
  • Comprovante de endereço
  • Declarações de imposto de renda
  • Fotos, mensagens, testemunhas

Posso acumular pensão por morte com outro benefício?

Em alguns casos, sim. Mas desde novembro de 2019, passou a valer uma regra de limite de acumulação: o beneficiário recebe 100% do benefício de maior valor e um percentual do segundo, de forma decrescente.


A pensão por morte é um direito importante que garante dignidade aos dependentes de quem contribuiu para o INSS.
Se você tem dúvidas ou precisa de ajuda com esse benefício, estamos aqui para orientar com empatia, responsabilidade e clareza — no momento em que você mais precisa.

Bruna Paupitz – ética, acolhimento e estratégia jurídica

Por trás da advocacia, uma aliada na sua jornada

Sou advogada especialista em Direito Previdenciário e em Direito de Família e Sucessões. Ao longo da minha trajetória, aprendi que cada cliente carrega uma história única — e é com respeito, ética e transparência que busco oferecer um atendimento verdadeiramente personalizado.

Meu compromisso é ajudar você a entender seus direitos, tomar decisões com segurança e encontrar as melhores soluções jurídicas para o seu caso. Com olhar atento aos detalhes e foco na gestão de riscos, trabalho para que cada cliente se sinta acolhido e amparado durante todo o processo.

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